Território Corpo: Entre Brasil e África Negra - Roda de Conversa Territórios Negros: formação e criação em dança - Inscrições Abertas

17 novembro 2020

Como parte da programação do Mês Negro e da Diversidade no CCVM, o Território Corpo: Entre Brasil e África Negra promove, no próximo dia 17, de 19h às 21h, a Roda de Conversa 1 – Territórios Negros: formação e criação em dança, com
Inaicyra Falcão (BA), Luciane Ramos Silva (SP) e Tieta Macau (MA).

O encontro promove o diálogo entre três artistas negras de diferentes gerações, que a partir de suas experiências, irão discutir as possibilidades e caminhos do corpo negro na criação em dança.

Inaicyra Falcão é cantora lírica, pesquisadora das artes da cena ligadas a recriações de matrizes da cultura Yorubá e africano-brasileira em uma visão contemporânea. Tem mestrado em Artes Teatrais (Universidade de Ibadan/Nigéria), doutorado em Educação (USP) e é livre docente na área de Práticas Interpretativas (Unicamp). Em 2000, lançou o cd Okan Awa – Cânticos da Tradição Yorubá, contribuindo para o aprofundamento da reflexão e do trabalho do artista cênico, orgânico e plural, ancorado em uma cultura tradicional e contemporânea, recriando uma memória e uma identidade do povo Yorubá, do qual é descendente direta, neta de Maria Bibiana do Espírito Santo, iyalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá, uma das primeiras comunidades de matrizes africana de origem Ketu na Bahia.

Luciane Ramos Silva é artista da dança, doutora em Artes da Cena (Unicamp) e integrante da companhia de dança Anykaya Dance Theater (EUA). Tem especialização em diáspora africana pela Universidade de Maryland (EUA). Há dez anos, desenvolve projetos sobre corpo, cultura e colonialidade. Foi curadora de diversas mostras de dança, entre elas, Insubimissas (2018) e FIT (2018). É gestora do Acervo África, espaço de pesquisa sobre cultura material africana, e co-dirige a revista O Menelick 2Ato, publicação que aborda as sociedades do ocidente negro.

Tieta Macau é artista transdisciplinar, criadora de macumbarias cênicas e outras espirais. Atua na relação constante entre memória e ancestralidade e a poética do rastro. Pesquisa processos de criação afroreferenciados, poéticas populares e afrodiaspóricas e escrita em dança. Uma das criadoras do Coletivo DiBando, atua com vários artistas e grupos do Maranhão e do Ceará, como Afrôs, Brecha Coletiva, LABORARTE e Viramundo.

Os interessados em participar, devem enviar nome completo, telefone e a roda de conversa em que desejam se inscrever para o e-mail: contato@ccv-ma.org.br. A roda de conversa será transmitida pela Plataforma Zoom. Inscrições gratuitas. 80 vagas

 

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