O Dança em Trânsito, um dos mais longevos festivais de dança contemporânea do Brasil, completa 20 anos com uma edição comemorativa que chegará ao Maranhão neste mês. No período de 12 a 16 de agosto, o festival apresentará em São Luís e também nos municípios de Itapecuru-Mirim e Santo Amaro uma programação totalmente gratuita, com espetáculos de danças, residências de criação e oficina, com a participação de companhias nacionais e internacionais.
O 20º Dança em Trânsito é apresentado pelo Instituto Cultural Vale, com realização e produção do Espaço Tápias, por meio da direção artística e curadoria de Giselle Tápias e Flávia Tápias. O festival internacional acumula desde 2002 números superlativos, com cerca de mil apresentações em mais de 30 cidades, no Brasil e no exterior, envolvendo uma centena de companhias oriundas de 16 países, vistas por mais de 60 mil pessoas. Em 2020, durante a pandemia, realizou uma versão online – indicada ao Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), na categoria “Difusão” – e, em 2021, a primeira edição híbrida, com passagem por 25 cidades e, pela primeira vez, esteve em São Luís.
Neste ano, a ideia é ampliar o acesso dos maranhenses ao universo da dança contemporânea possibilitando também a participação nas residências artísticas. Em São Luís, a programação do festival acontece nos dias 12, 13 e 16 de agosto com apresentações na Praça Nauro Machado, no Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM) e no Teatro Arthur Azevedo; em Itapecuru-Mirim, no Quilombo Santa Rosa dos Pretos, será realizada a residência de criação nos dias 13 e 14 de agosto e apresentações de espetáculos no dia 14; e em Santo Amaro, residência de criação nos dias 14 e 15 de agosto e apresentações no dia 15, na Praça Central.
“Quando criamos o Dança em Trânsito em 2002, pensamos não apenas em fazer mais um festival de dança, mas contribuir, de alguma forma, para um maior intercâmbio entre artistas do Brasil e do exterior e para a democratização da dança, seja com a itinerância por outras capitais e pequenas cidades com pouco acesso à cultura, ou com a ocupação de espaços públicos em apresentações gratuitas, ou ainda abrindo espaço na programação a companhias e artistas fora do eixo Rio-São Paulo”, explica Giselle Tápias.
A 20ª edição do Dança em Trânsito será realizada até o dia 23 de outubro, ocupando palcos e espaços públicos de 13 capitais brasileiras e 18 outras cidades, com espetáculos, residências, intercâmbios e oficinas. Ao todo, 41 companhias do Brasil, Espanha, Eslovênia, França, Itália, Suíça e Coreia do Sul participam do evento.
Esse ano o festival vai a Paris (França) no período de 14 a 18 de setembro e promove a inédita Vitrine Brasileira de Dança Contemporânea, para representantes de diversos países assistirem aos espetáculos brasileiros convidados.
A programação completa está disponível no site www.dancaemtransito.ma.gov.br. Veja abaixo a programação no Maranhão:
18h30 – EKESA – SANKO – PRAÇA NAURO MACHADO – Cia Corpus Entre Mundos – Dilo Paulo (Brasília, DF)
19h30 – ADAPTA-BILIDADE – CENTRO CULTURAL VALE MARANHÃO – Nimo Cia de Dança (Rio de Janeiro, RJ, Brasil e Portugal)
19h45 – BLUE MONDAY – CENTRO CULTURAL VALE MARANHÃO – Hector Plaza e Agnes Sales (Madrid, Espanha)
18h30 – LO QUE LOS ÁRBOLES NO CUENTAM – PRAÇA NAURO MACHADO – Kiko López e Hector Plaza (Barcelona, Espanha)
19h30 – ESTÉTICO SÉTICO – CENTRO CULTURAL VALE MARANHÃO – Anyel Aram (Rio de Janeiro, RJ)
19h40 – PIPOCA (foto) – CENTRO CULTURAL VALE MARANHÃO – Marcio Cunha (Lumiar/RJ, Brasil)
20h – CAFÉ NÃO É SÓ UMA XÍCARA – TEATRO ARTHUR AZEVEDO – Grupo Tápias (Rio de Janeiro, RJ, Brasil e Paris, França)
19h30 – ESTÉTICO SÉTICO – Anyel Aram (Rio de Janeiro, RJ)
19h45 – BLUE MONDAY – Hector Plaza e Agnes Sales (Madrid, Espanha)
20h – EKESA-SANKO – Corpus entre mundos – Dilo Paulo (Brasília, DF)
20H20 – APRESENTAÇÃO DO RESULTADO DA RESIDÊNCIA DE CRIAÇÃO com Dilo Paulo (Brasília, DF)
19h30 – ESTÉTICO SÉTICO – Anyel Aram (Rio de Janeiro, RJ)
19h45 – LO QUE LOS ÁRBOLES NO CUENTAM – Kiko López e Hector Plaza (Barcelona, Espanha)
20h10 – EKESA-SANKO – Corpus entre mundos – Dilo Paulo (Brasília, DF)
20h30 – SOLO – Grupo Tápias (Rio de Janeiro, RJ, Brasil e Paris, França)
20h40 – APRESENTAÇÃO DO RESULTADO DA RESIDÊNCIA DE CRIAÇÃO com Flávia Tápias (Rio de Janeiro, RJ)
Sobre o Instituto Cultural Vale
O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. São mais de 300 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal em execução em 2022. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org
Sobre a ENGIE
No Brasil, a ENGIE é a maior produtora privada de energia elétrica no país, operando uma capacidade instalada de 10.290 MW em 32 usinas em todo o Brasil, o que representa cerca de 6% da capacidade do país.. O Grupo possui 90% de sua capacidade instalada no país proveniente de fontes limpas, renováveis e com baixas emissões de gases de efeito estufa, posição que tem sido reforçada pela construção de novas eólicas no nordeste do país e por uma das maiores hidrelétricas do País, Jirau (3.750 MW), localizada no rio Madeira e que foi inaugurada em dezembro de 2016. O Grupo também atua na área de geração solar distribuída e oferece serviços relacionados à energia, engenharia e integração de sistemas, atuando no desenvolvimento de sistemas de telecomunicação e segurança, iluminação pública e mobilidade urbana para cidades inteligentes, infraestruturas e a indústria de óleo e gás. Contando com 3.000 colaboradores, a ENGIE teve no país em 2016 um faturamento de R$ 6 bilhões.