A 7ª edição do Indígenas.BR será realizada de 20 a 23 de agosto e tem curadoria de Djuena Tikuna e Magda Pucci.
O festival marca as celebrações do CCVM ao Agosto Indígena, valorizando a diversidade musical dos povos originários com oficinas, shows, debates e documentários.
Confira a programação:
Conhecidos por sua resistência, os Pykopjê preservam sua cultura através da alegria da cantoria ancestral. Historicamente, destacaram-se como um dos povos Timbira mais aguerridos, enfrentando a expansão agrícola e pastoril que invadiu o sertão maranhense no século XVIII.
Diretamente do Pará, o coletivo reúne mais de 20 mulheres, das jovens às anciãs, que transformam dor em arte, honrando o legado da “Mamãe Grande”, guardiã dos saberes tradicionais.
Refletindo sobre a música como instrumento de fortalecimento, conexão com o território e resistência, três lideranças dos povos Waurá, Gavião Kyikatêjê e Tenetehar-Guajajara, dialogam sob e mediação de Paola Gibram (SP).
Gravado em aldeias Waujá no Xingu (MT), o filme registra os cantos do ritual Kukuho, dedicado à mandioca, realizados pelo cantor e pesquisador Akari Waurá, além de retratar cantos que entrelaçam humanos, natureza e os mitos.
Como guardiões dessa tradição milenar, os Wauja apresentam um repertório onde cada canto e instrumento cumprem funções específicas. Akari é músico, contador de histórias, líder da comunidade Waujá e busca em suas apresentações preservar e compartilhar as tradições do seu povo.
Os cantores e cantoras Guajajara de Araribóia, compartilham não apenas melodias, mas um legado em risco. Com seus maracás nas mãos, eles buscam despertar nas novas gerações o chamado da floresta.
Jãnaha é a principal forma de expressão musical dos Awa Guajá e está presente em vários momentos da vida. Sob a mediação de Flávia Berto, os Awa Guajá compartilharão os desafios enfrentados na busca pela valorização e manutenção desse patrimônio cultural tão importante.
Obra inédita que retrata a arte vocal Awá Guajá, com cantos entoados na língua dos caçadores celestes, os Karawara e é fruto de um trabalho de campo colaborativo realizado com as comunidades das aldeias Awá no âmbito do subprograma de Fortalecimento Cultural do Plano Básico Ambiental da Ferrovia da Vale.
Ibã Sales, mestre dos cantos do povo Huni Kuin (AC), apresenta a música do Huni Meka, que são cantos que conduzem a força do Nixi Pae (ayahuasca). Ao seu lado, o VJ Trajano (MA) cria um diálogo com as obras-mirações do MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin), projetando imagens que mergulham o público na cosmovisão Huni Kuin.
Grupo de cantores e cantoras Awa das Terras Indígenas Caru e Awa (MA), usam o canto para contarem suas histórias, falar dos seus significados e da experiência de compartilhá-los com plateias indígenas e não indígenas.
Em sua pesquisa profunda sobre os Huni Meka, cantos sagrados do cipó (ayahuasca) que conectam o mundo visível e invisível, o professor e pesquisador Ibã Sales tem sua jornada retratada.
Ibã Sales, mestre dos cantos rituais Huni Meka e um dos fundadores do movimento dos Artistas Huni Kuin (MAHKU), compartilha como o coletivo transformou música em imagem, criando uma linguagem visual única a partir da tradição oral.
Edivan Fulni-ô é um multiartista, cantor, compositor e comunicador, para o festival, apresenta um show-experiência único, onde a performance ANCESTRONIK une música e tecnologia, conectado aos saberes Fulni-ô. Ao seu lado,o DJ e performer Psilo Ser une-se com suas batidas eletrônicas, enquanto o artesão Sainkya Fulni-ô traz a força material e simbólica da cultura de seu povo.








