Indígenas.BR - Festival de Músicas Indígenas 2025

20 a 23 agosto 2025

A 7ª edição do Indígenas.BR será realizada de 20 a 23 de agosto e tem curadoria de Djuena Tikuna e Magda Pucci.

O festival marca as celebrações do CCVM ao Agosto Indígena, valorizando a diversidade musical dos povos originários com oficinas, shows, debates e documentários.

Confira a programação:

20 de agosto

19h – Documentário Wyty: Os Cantos de Resistência Gavião-Pykopjê (foto 1)

Conhecidos por sua resistência, os Pykopjê preservam sua cultura através da alegria da cantoria ancestral. Historicamente, destacaram-se como um dos povos Timbira mais aguerridos, enfrentando a expansão agrícola e pastoril que invadiu o sertão maranhense no século XVIII.

19h30 – Apresentação Musical: Coletivo Mêntia Hityiti (Gavião-Kyikatêjê/PA) (foto 2)

Diretamente do Pará, o coletivo reúne mais de 20 mulheres, das jovens às anciãs, que transformam dor em arte, honrando o legado da “Mamãe Grande”, guardiã dos saberes tradicionais.

21 de agosto

17h – Roda de Conversa: Territórios e Musicalidades com Akari Waurá (MT), Concita Sompré (Kyikatêjê/PA) (foto 1) e David Guajajara (MA) – Mediadora Paula Gibram (SP)

Refletindo sobre a música como instrumento de fortalecimento, conexão com o território e resistência, três lideranças dos povos Waurá, Gavião Kyikatêjê e Tenetehar-Guajajara, dialogam sob e mediação de Paola Gibram (SP).

18h30 – Documentário: Kokuho – Canto Vivo Waujá (Xingu)

Gravado em aldeias Waujá no Xingu (MT), o filme registra os cantos do ritual Kukuho, dedicado à mandioca, realizados pelo cantor e pesquisador Akari Waurá, além de retratar cantos que entrelaçam humanos, natureza e os mitos.

19h – Apresentação Musical: Akari Waurá (Alto Xingu/MT) (foto 2)

Como guardiões dessa tradição milenar, os Wauja apresentam um repertório onde cada canto e instrumento cumprem funções específicas. Akari é músico, contador de histórias, líder da comunidade Waujá e busca em suas apresentações preservar e compartilhar as tradições do seu povo.

19h30 – Apresentação Musical: Coletivo Tukàn Tenetehar (Guajajara/MA)

Os cantores e cantoras Guajajara de Araribóia, compartilham não apenas melodias, mas um legado em risco. Com seus maracás nas mãos, eles buscam despertar nas novas gerações o chamado da floresta.

22 de agosto

16h –  Roda de Conversa: JÃNAHA – Os Cantos Awa Guajá (foto 1)

Jãnaha é a principal forma de expressão musical dos Awa Guajá e está presente em vários momentos da vida. Sob a mediação de Flávia Berto, os Awa Guajá compartilharão os desafios enfrentados na busca pela valorização e manutenção desse patrimônio cultural tão importante.

18h – Lançamento “Karawa Janaha: O Canto dos Karawara” (foto 2)

Obra inédita que retrata a arte vocal Awá Guajá, com cantos entoados na língua dos caçadores celestes, os Karawara e é fruto de um trabalho de campo colaborativo realizado com as comunidades das aldeias Awá no âmbito do subprograma de Fortalecimento Cultural do Plano Básico Ambiental da Ferrovia da Vale.

19h – Apresentação Imersiva:  Cantos Huni-Kuin em Imagens – Ibã Sales (AC) & VJ Trajano (MA)

Ibã Sales, mestre dos cantos do povo Huni Kuin (AC), apresenta a música do Huni Meka, que são cantos que conduzem a força do Nixi Pae (ayahuasca). Ao seu lado, o VJ Trajano (MA) cria um diálogo com as obras-mirações do MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin), projetando imagens que mergulham o público na cosmovisão Huni Kuin.

19h30 – Apresentação Musical: Awa-Guajá (MA) – Cantos que conectam terra e céu

Grupo de cantores e cantoras Awa das Terras Indígenas Caru e Awa (MA), usam o canto para contarem suas histórias, falar dos seus significados e da experiência de compartilhá-los com plateias indígenas e não indígenas.

23 de agosto

17h – Documentário: Nixi Pae – O Espírito da Floresta

Em sua pesquisa profunda sobre os Huni Meka, cantos sagrados do cipó (ayahuasca) que conectam o mundo visível e invisível, o professor e pesquisador Ibã Sales tem sua jornada retratada.

17h45 – Roda de Conversa: Os caminhos do MAHKU com Ibã Sales (AC) (foto 1)

Ibã Sales, mestre dos cantos rituais Huni Meka e um dos fundadores do movimento dos Artistas Huni Kuin (MAHKU), compartilha como o coletivo transformou música em imagem, criando uma linguagem visual única a partir da tradição oral.

19h – Show Ancestronik:  Edivan Fulni-ô (PE)  e Convidados (foto 2)

Edivan Fulni-ô é um multiartista, cantor, compositor e comunicador, para o festival, apresenta um show-experiência único, onde a performance ANCESTRONIK une música e tecnologia, conectado aos saberes Fulni-ô. Ao seu lado,o DJ e performer Psilo Ser une-se com suas batidas eletrônicas, enquanto o artesão Sainkya Fulni-ô traz a força material e simbólica da cultura de seu povo.