II Mostra Ocupa CCVM apresenta os filmes aprovados no edital Ocupa CCVM - Amazônia em Foco

10 a 12 janeiro 2024 às 19h

De 10 a 12 de janeiro, às 19h, o Centro Cultural Vale Maranhão exibirá a II Mostra Ocupa CCVM. O evento apresenta em sua programação os filmes selecionados no edital Ocupa CCVM – Amazônia em Foco, realizado em 2023 e que recebeu projetos dos estados que compõem a Amazônia Legal. Ao todo, sete filmes receberam recursos para serem produzidos ou finalizados, e englobam uma diversidade de temas como cultura popular, a presença indígena em redes sociais, paradoxos entre a floresta e a urbanização, o impacto da cheia do Rio Solimões em uma cidade do Amazonas e o cultivo do tradicional abacaxi de Turiaçu, no interior do Maranhão.

10 de janeiro, às 19h

comoVer a cidade, de Rafael Pinto – Pérola

A Boa Vista que eu vejo é a mesma que você vê? Quais imaginários narram o lugar onde mora? Onde a cidade te machuca? Onde te cura? O que te deixa mais vivo nesse lugar? O que te faz ficar aqui? A obra é um trabalho audiovisual que registra e demarca uma Boa Vista imaginada/contada/vivenciada por pessoas moradoras de diferentes bairros, trazendo retratos e relatos das suas relações com a cidade, transcritos, reproduzidos e colados em forma de lambe-lambe nos bairros das pessoas que, junto com o artista, dividem a autoria da obra.

Fogo, murro e coice, de Denis Carlos

O longa traça cenários e acompanha os pagadores de promessa do Tambor de São Benedito, que acontece em Anajatuba, interior do Maranhão. Com a chamada Punga dos Homens, a figura masculina é tida como a protagonista dentro da dança e de toda dinâmica dos rituais que são registrados.

11 de janeiro, às 19h

Papo de Mestre – Tambor de Crioula

Papo de Mestre – Tambor de Crioula reúne mestres e mestras da cultura popular para uma conversa descontraída sobre suas histórias de vida, trajetórias e contribuições para a cultura, além de suas dificuldades e anseios futuros quanto à perpetuação do trabalho. Compartilharam seus conhecimentos membros do Tambor da Fé em Deus, Tambor de Leonardo e do Tambor da Floresta, pessoas que participaram da fundação ou ainda estão em atividade.

Anamã, a Veneza do Amazonas

Anamã foi gravado em 2021, durante uma das maiores enchentes que aconteceu nos rios da bacia Amazônica. O filme mostra a rotina da cidade, que vem sofrendo, nos últimos 10 anos um enorme impacto no período de cheia do rio Solimões. O município fica completamente alagado e os moradores têm de se adaptar à subida repentina das águas.

12 de janeiro, às 19h

Digital Originário, de Jesus Pérez

“Digital Originário” acompanha Flay Guajajara na sua jornada de comunicador dos povos indígenas, testemunhando seus pontos de vista em um encontro inesperado.

Carne Doce, de Ellen Veloso, Isadora Pinheiro e Ianael

Em um mergulho poético pelas lentes do documental, “Carne Doce” desvela a história pulsante das mulheres e moradores da Serra dos Paz em Turiaçu (MA), entrelaçando suas vidas à majestade do abacaxi, símbolo da atividade econômica que tece a trama dessas narrativas. Através das vozes autênticas das mulheres produtoras, somos convidados a contemplar o cultivo como uma dança íntima entre a terra, o fruto e o sustento de toda uma comunidade.

Curva de rio, de Amanara Lube

“Curva de Rio” é um passeio entre a floresta e a urbanização amazônica guiado pela ótica do encantamento, uma imersão audiovisual saudando a onipresença dos seres encantados que habitam as ruas, estradas, florestas e margens de rios. É na curva do rio onde se acumulam os sedimentos que fertilizam a memória e guardam as histórias não contadas dos seres visíveis e invisíveis que povoam os imaginários e a cosmovisão beradeira.