Na foto, vemos a boca de um animal esculpida em madeira, ocupando todo o lado esquerdo da foto. A boca é marrom e está bem aberta e os dentes brancos são afiados. De dentro da boca, sai uma lingua vermelha fina, que ocupa todo o centro da foto. O fundo da foto é bege.

Faz colher e borda o cabo

Série de podcasts que, a partir do campo da urgência do fazer, destaca e aprofunda aspectos da produção cultural popular.

O projeto é desenvolvido e apresentado pelo Núcleo Educativo do CCVM e tem como objetivo apresentar conteúdos que enfatizam a inexistência de fronteiras entre vida cotidiana, arte e função, nas práticas, saberes e fazeres do povo.

O conteúdo pode ser ouvido no perfil do Centro Cultural Vale Maranhão no Spotify.

Baile de São Gonçalo

No mês em que as festas de santos tomam conta dos bairros pelo Brasil, apresentamos no Faz Colher e Borda o Cabo um santo que possui uma história inusitada em relação às outras divindades cristãs: São Gonçalo. O protetor dos violeiros, dos marinheiros e dos ossos conquistou a fé dos brasileiros como santo casamenteiro das moças mais velhas, diferente de Santo Antônio, em quem se agarram as mais novas.

Neste episódio serão abordados a origem de São Gonçalo, história e curiosidades sobre as festividades em Portugal e no Brasil.
As várias formas de festejar São Gonçalo, tendo a promessa como um fio condutor dessa diversidade, são o tema do segundo episódio.
Para esse último episódio, outras características sobre o baile são tratadas, principalmente aspectos que o tornam único.

São Cosme e Damião

As festividades populares ligadas a São Cosme e Damião são o tema dos novos episódios do podcast Faz Colher e Borda o Cabo. Correr atrás de doces no mês de setembro é uma prática popular que foge à instituição e faz parte da vida de muitas crianças brasileiras. O motivo que organiza essa festividade é a devoção e a fé no poder de cura dos santos gêmeos Cosme e Damião. Comidas, danças e cantigas reforçam saberes ancestrais, produtos das interações entre diversos povos, agregando formas e funções que relacionam corpo e espaço.

Nesse episódio, apresentamos os santos Cosme e Damião e como se dá o seu culto no Brasil.
As diversas práticas da festa dedicada aos santos e a ameaça que a mesma sofre são o tema do segundo episódio.
Com o “Caruru de Cosme e Damião” ou “Caruru dos 7 Meninos”, o culto aos dois santos fica ainda mais especial. Acompanhado por outras comidas de santo como pipoca, acarajé, cana, rapadura, milho branco, feijão preto, vatapá, feijão fradinho e o aluá (bebida à base de abacaxi ou gengibre), o prato típico da mesa baiana dá nome à festa. É sobre ele que falamos nesse episódio.

Cantos Kaiowá

Os Kaiowá – um dos três povos que compõem a etnia Guarani – entendem a palavra como um elemento fundamental. É alma, linguagem, personalidade, voz. A edição de abril do podcast Faz Colher e Borda o Cabo traz a pesquisa da estagiária do Núcleo Educativo do CCVM, Lyssia Santos, sobre o cântico dos Kaiowá, sua cosmovisão e como utilizam o cântico como forma de resistência. Ligue o som e escute um trecho que separamos para vocês.

Nesse episódio, é apresentado como se dá a relação dos cantos com o território por meio das narrativas mitológicas.
A estagiária do Núcleo Educativo do Centro Cultural Vale Maranhão, Lyssia Santos, apresenta os cantos Kaiowá por meio de sua cosmovisão, no primeiro episódio da série.

Cestaria Canela

A cestaria é produto da memória viva de uma existência e tece relações culturais e históricas. Na edição de março do podcast Faz Colher e Borda o Cabo, Amanda Everton, do nosso Núcleo Educativo, apresenta a Cestaria dos Canela Ramkokamekrá, grupo indígena que faz parte da família dos Timbira.

A transmissão e o saber ancestral, origem e funções estão entre os temas abordados.  Para a série, contamos com a participação de Katiana Pamkwyj Canela.

Neste episódio, a etnia Indígena Canela Ramkokamekra, o complexo cultural dos Timbira, e o espaço que está inserida são apresentados.
Neste episódio, com participação de Katiana Pamkwyj, são explorados alguns tipos de cestos produzidos pelos Canela, suas funções e significados.

O Boi

“Sobre um pedestal, o boi é colocado virado para o altar com uma vela acesa ao seus pés. O couro fica coberto pela saia, aumentando o mistério de como será a cada ano”. Celebrando um dos personagens fundamentais dos folguedos brasileiros, o podcast Faz Colher e Borda o Cabo de fevereiro apresenta a pesquisa do estagiário Iago Aires sobre o Boi. As mitologias, a construção da máscara do Bumba Meu Boi, os rituais de batismo e sacrifício, o miolo que se une ao Boi em um só corpo são alguns dos temas presentes nos episódios. Ligue o som e ouça um trecho que separamos para você.

Nesse episódio, conheceremos as mitologias que reverenciam o boi, a construção da máscara do Bumba Meu Boi, e o ritual de batismo que inicia o ciclo junino no Maranhão.
O controle do Boi está nas mãos do brincante miolo. Vamos conhecer mais sobre ele nesse episódio?
O Auto do Bumba Meu Boi, os diferentes rituais de sacrifício do boi no mundo e no Bumba, e sua importância para o sentido da festa encerram a série sobre esse importante personagem do folguedo.

Festa da Moça Nova Tikuna

Os Tikuna são um dos grupos indígenas mais numerosos presente no território brasileiro. No novo episódio do Faz Colher e Borda o Cabo, a pauta é a Festa da Moça Nova Tikuna, um ritual de passagem que marca a transição da infância para a fase adulta das meninas indígenas.

A primeira menstruação estabelece o início dos preparativos para a festa e a abertura do tempo de reclusão da iniciada. O ritual dura três dias, entre músicas, danças, fabricação de adornos e instrumentos musicais, aconselhamentos, benzimentos e pinturas feitas nas meninas. Ligue o som, pois separamos um trecho para aguçar sua curiosidade.

Este episódio trata sobre os preparativos da Festa e o momento que marca o início da reclusão da moça nova.
A busca pela imortalidade, os adornos e as intervenções sobre o corpo da iniciada são os temas abordados neste episódio.
O encontro com os mascarados e o banho de rio marcam o término da Festa da Moça Nova Tikuna.

Tapuias

No último podcast do ano, apresentamos as Tapuias, índias protetoras dos grupos de Bumba Meu Boi de Zabumba. A personagem surgiu nos grupos de Boi da região de Guimarães, cidade maranhense com forte presença de comunidades quilombolas.

A origem da tapuia e como essa personagem é criada no Bumba meu boi de Leonardo, será o tema desse episódio.
Para esse episódio, serão apontados crenças, valores e vivências, como elementos de elaboração da indumentária da tapuia.

Festa de São Marçal

O santo que não tem igreja: nos novos episódios do Faz Colher e Borda o Cabo, a estagiária do Núcleo Educativo do CCVM, Jayde Reis, apresenta São Marçal, santo que dá nome à tradicional festa dos grupos de Bumba Meu Boi de matraca do Maranhão, e a origem desta manifestação de rua.

Em São Luís do Maranhão, no dia 30 de junho, é realizada a Festa de São Marçal, encontro de grupos de Bumba Meu Boi do sotaque de matraca.
Transgressão: ação de infringir, de ultrapassar o limite de algo. As celebrações de Bumba Meu Boi manifestam a experiência de passagem entre o sagrado e o profano, considerando a materialidade do corpo e a sua sensibilidade aos afetos que o atravessam: a dança, a bebida e o contato que conduzem as práticas devocionais. Falamos disso no segundo episódio da série sobre a Festa de São Marçal.

Miçangas

As miçangas estão presentes há anos na confecção de acessórios em diversas civilizações, e, hoje, são facilmente associadas às produções dos povos originários. A feitura indígena de peças, utilizando tanto sementes quanto miçangas, materializa valores sociais e culturais reproduzidos de maneira ancestral.

Nesse episódio, temas como a origem da miçanga e o contato dos povos indígenas com as contas são abordados
Vamos falar sobre o fazer autônomo, ancestral e secular, que antecede e precede a introdução da miçanga de vidro na vida indígena.
Neste episódio, é possível entender como a produção de artefatos com sementes abre margem para a confecção com as miçangas.

Festa de São Bilibeu

Os episódios de setembro do Faz Colher e Borda o Cabo apresentam a Festa de São Bilibeu, que acontece nas aldeias indígenas do povo Akroá Gamela de Centro Antero dos Reis e Taquaritiua, na cidade de Viana (MA).

O festejo para o santo, que cura gente e bicho doente, é dividido em fases que se iniciam no sábado de Carnaval e terminam na quarta-feira de cinzas.

Neste episódio, de introdução da festa para Bilibeu, são apresentadas as comunidades que guardam os Santos e o contexto de retomada indigena, assim como a origem da devoção.
No segundo episódio, um momento muito marcante da festa é aprofundado: a caça. Acontecimento que inicia com a corrida dos cachorros e outras personagens que fazem parte do ato de pagar promessas a Bilibeu.
No fim desta série a morte de Bilibeu é narrada. Momento de grande euforia para os brincantes e que marca a finalização do festejo naquele ano.

Grafismos Xikrin

Nos episódios do Faz Colher e Borda o Cabo de agosto, o estagiário do Núcleo Educativo do CCVM, Carlos Eduardo Carvalho, apresenta sua pesquisa sobre os grafismos do povo indígena Mebengokré Xikrin.

A origem, função, lendas, símbolos e como a pintura com jenipapo se relaciona com a organização social em momentos importantes dentro da aldeia compõem o trabalho.

A definição, origem, função e símbolos dos grafismos indígenas, bem como a etnia Mebengokré Xikrin e o pigmento do jenipapo são apresentados nesse episódio.
Neste episódio são apresentados características da organização social do povo Xikrin, dando ênfase nas pinturas relacionadas ao nascimento do primogênito de um jovem casal.

Palafitas Amazônicas

O educador Junior Reis, do núcleo educativo do CCVM, apresenta uma pesquisa sobre as palafitas amazônicas, tipo de moradia sustentada por estacas de madeira, geralmente construída em regiões alagadiças. Diferentemente das palafitas situadas nas outras regiões do Brasil, como em São Luís, Recife, Baixada Fluminense e Santos, onde essa construção é sinônimo de falta de políticas públicas frente ao crescimento desordenado das cidades, as palafitas amazônicas designam uma maneira de morar oposta à precariedade, evidenciando a relação direta que possuem com os saberes indígenas.

Neste episódio são apresentadas as origens da palafita em diferentes partes do mundo e alguns indícios do seu surgimento na região amazônica.
A estrutura da palafita e o modo de vida orientado pelo movimento das águas são os temas tratados neste episódio.

Fofão

Jocoso, assustador, amedrontador… Toda criança no carnaval já teve uma pouco de medo dele: o Fofão! Nestes episódios do podcast Faz Colher e Borda o Cabo, o estagiário do núcleo educativo do CCVM, Iago Aires, apresenta sua pesquisa sobre o fofão, trazendo características, fatos históricos do carnaval maranhense e a importância de figuras fantásticas em diversas festividades no Brasil e no mundo.

Este episódio apresenta a personagem fofão, suas características e a importância das figuras fantásticas das festividades, momento em que o medo e o encanto andam lado a lado.
A figura do bobo e a sua principal qualidade – o grotesco – são os temas tratados neste episódio.

Cerâmicas de Itamatatiua

Os episódios de maio de 2023 do Faz colher e borda o cabo apresentam os saberes e fazeres ligados às cerâmicas produzidas em Itamatatiua, comunidade quilombola do Maranhão, evidenciando a feitura para além de uma prática artesanal, demonstrando como esta sabedoria é uma manifestação da territorialidade.

Para esse episódio é apontada a feitura da cerâmica nos saberes geracionais, destacando o pote como elemento que traduz o sentido desse saber-fazer para a comunidade.
Neste episódio é apresentado o percurso da cerâmica desde de seu elemento fundador - o barro, signo de criação e do trabalho artesanal -até os dias atuais.

Festa do Moqueado

Os episódios de abril apresentam a Festa do Moqueado, tradição do povo Guajajara para marcar o início da fase adulta das mulheres da aldeia.

Neste episódio apresento como é estabelecida a relação física e espiritual dentro da festa do moqueado.
Os animais são fonte de transformação para todos aqueles que experienciam o ritual. Neste episódio, apresento a caça e como ela se faz presente dentro da Festa do Moqueado.
A distribuição dos bolinhos feitos com a carne moqueada simboliza a finalização de um ciclo. Neste episódio, tratamos como ela faz parte do imaginário social da festa.

Benzedeiras

O universo mágico-religioso de cura de males e doenças é o tema dos episódios de março do podcast Faz Colher e Borda o Cabo. A educadora Amanda Everton apresenta as tradicionais benzedeiras, suas rezas, objetos, gestuais, bem como algumas enfermidades, e como são diagnosticadas e tratadas.

São apresentadas as benzedeiras, e o universo mágico-religioso da cura de males e doenças que elas operam neste episódio.
As denominações de diversas enfermidades são apresentadas neste episódio, assim como a forma que é diagnosticada, e como são curadas pelas benzedeiras.
O momento da reza e tudo que o compõe como a oração, objetos e gestos corporais são apresentados neste episódio.

O Giro no Tambor de Crioula

O Tambor de Crioula sob a perspectiva da circularidade é o tema dos episódios de fevereiro do Faz Colher e Borda o Cabo.

Espaços, disposição dos brincantes, formato de instrumentos, o rodar da saia das coreiras… Em 4 episódios, o estagiário do núcleo educativo, Carlos Eduardo Carvalho, apresenta possíveis origens e diversas características sobre o movimento circular no Tambor de Crioula, patrimônio imaterial da humanidade.

O desenho da roda de tambor de crioula e as suas possíveis origens são os temas abordados neste episódio.
A circularidade está em vários elementos da brincadeira, nos espaços, na disposição dos brincantes, na indumentária, neste episódio, estas características são apontadas.
Os ciclos marcam a feitura dos tambores, os toques que repercutem pela festa e as toadas cantadas pelos coreiros. A forma como eles configuram a manifestação é o tema deste episódio.
Neste episódio é mostrado como a dança do tambor de crioula é conformada pelo giro.

Festa da Juçara

Nos primeiros episódios do Faz Colher e Borda o Cabo de 2023, a estagiária do núcleo educativo do CCVM, Jayde Reis, apresenta a tradicional Festa da Juçara. A colheita como expressão festiva em diferentes povos, a origem da festa no bairro do Maracanã em São Luís, os ritos, técnicas, a importância da celebração e a evolução da festa ao longo dos anos são alguns dos temas abordados na pesquisa.

Neste episódio, a colheita como expressão festiva em diferentes povos e a origem da Festa da Juçara no bairro do Maracanã, no Maranhão, são os temas tratados.
Coletores, barraqueiros e as inovações ao longo dos anos são os temas do segundo e último episódio sobre a Festa da Juçara no Maranhão.

Embarcações tradicionais

O estagiário do Núcleo Educativo, Iago Aires, compartilha sua pesquisa sobre embarcações tradicionais, em que apresenta a relação entre paisagem e ancestralidade na construção dos conhecimentos náuticos, o fazer da embarcação, as ciências usadas pelos operários navais e as diferenças, estilos, funções e técnicas de três embarcações tradicionais do Maranhão.

Os operários navais tradicionais do Maranhão, suas ciências e características próprias são o tema do segundo episódio sobre embarcações tradicionais.
Neste episódio, o estagiário do Núcleo Educativo do Centro Cultural Vale Maranhão, Iago Aires, apresenta a relação entre paisagem e ancestralidade na construção dos conhecimentos náuticos tradicionais, e como o fazer da embarcação transforma o construtor.
Vamos conhecer três embarcações tradicionais do Maranhão, que, em suas diferenças, revelam a pluralidade de estilos, funções e técnicas desses barcos.

Carrancas

Sisudas, assustadoras, sombrias, mal-humoradas… As carrancas ocupavam proas de embarcações ao longo do tempo, com os mais diversos desenhos e justificativas, tendo seu simbolismo renovado de acordo com sua localidade. Nos novos episódios do Faz Colher e Borda o Cabo, Maeleide Lopes, educadora do Centro Cultural Vale Maranhão, nos conta sobre a história dessas esculturas e sua importante relação com o imaginário popular e a identidade ribeirinha.

No primeiro episódio com o tema Carrancas, são abordados os aspectos relacionados aos significados do nome e a origem dessa figura no contexto do rio São Francisco.
Concluindo a pesquisa sobre carrancas, apresentamos a relação do mítico com o fazer dos grandes mestres no imaginário popular.

Matracas

Um dos instrumentos de percussão mais famosos que compõem a sonoridade do São João do Maranhão é o tema dos novos episódios do nosso podcast.

A educadora do Núcleo Educativo, Amanda Everton, conta um pouco da origem, da simbologia, formas e usos da matraca para a brincadeira que é motivo de emoção e devoção para os maranhenses.

Os diferentes tipos de matraca são abordados neste episódio, dando ênfase a matraca do Bumba Meu Boi do Maranhão.
Encerrando o tema, aprendemos que a matraca enquanto instrumento democrático dá a oportunidade de ser tocada por qualquer outra pessoa presente e atenta à festa.

Caboclo de pena

O educador Junior Reis aborda a exuberância da indumentária, as diferentes experiências corporais dos bailantes e importantes elementos que conferem autenticidade à dança de um dos mais importantes personagens do folguedo de Bumba Meu Boi.

Este episódio fala sobre a indumentária e as diferentes experiências corporais trazidas pelas fases e histórias de vida dos caboclos de pena.
Este último episódio dá continuidade às experiências corporais dos caboclos de pena e traz alguns elementos importantes para a autenticidade da dança.

Ex-votos

Pés, braços, mãos, cabeças, órgãos, cartas, fotos… Os presentes ofertados aos santos como forma de agradecer ou renovar uma promessa são o tema destes episódios do Faz Colher e Borda o Cabo.

Este episódio trata sobre os caminhos percorridos pelos devotos e a experiência sagrada elaborada por eles durante a caminhada.
A sala de milagres e os ex-votos, expressão da autonomia da devoção popular, são os temas deste episódio.

Cabaça

Considerada uma das primeiras plantas cultivadas no mundo, ela fincou sua raiz na criatividade popular e ganhou sentido em diversos contextos culturais.

Feito de cabaça, o maracá é apresentado como instrumento sagrado, afirmado pela crença indígena.
Este episódio apresenta a cabaça como elemento indispensável ao uso cotidiano, servindo como baldes, coiós, bacias, copos, tigelas e tantos outros, resolvendo questões cotidianas.

Pixo

“O que os praticantes da pixação põem em cena é um radical questionamento sobre o espaço urbano, um questionamento que é teórico e prático, artístico e retórico”, comenta Marcia Tiburi no artigo “Direito Visual à Cidade – A estética da PiXação e o caso de São Paulo”.

O pixo é o tema dos episódios do “Faz colher e borda o cabo”, apresentados pelo estagiário do núcleo educativo, Carlos Eduardo Carvalho. O contexto histórico e social, a estética e, principalmente, o lugar que a pixação ocupa em grandes centros urbanos são algumas das abordagens que poderão ser escutadas.

A cidade como berço das disputas entre o público e o privado e a contraposição dos códigos que as representam.
Os diversos estilos e técnicas de pixação, bem como a materialização dos códigos em disputa.

Cachaça

Esta série de episódios fala sobre o percurso do álcool na história da humanidade até chegar na cachaça nas festas populares, trazendo exemplos do festejo de São Bernardo, Festa do Divino e Tambor de Crioula.

O percurso do álcool e do humano até chegar na cachaça e sua presença nas festas populares é abordado neste episódio.
As festas populares, como o festejo de São Marçal, festa do divino e tambor de crioula são abordados neste episódio, trazendo a cachaça como uma bebida sagrada que dá força e ânimo pro brincante.

Acarajé: comida de santo e de gente

O podcast Faz colher e borda o cabo de abril traz a mais famosa iguaria baiana como tema: o acarajé.

Os episódios apresentam a pesquisa do educador Junior Reis sobre as origens do acarajé no Brasil, sua relação com a língua e a mitologia iorubá, e mostra como a venda e a produção dessa comida são indissociáveis do candomblé.

Este episódio trata sobre as origens do acarajé no Brasil e mostra como a venda e a produção dessa comida é indissociável do candomblé.
Os signos do fogo presentes no acarajé e a sua relação com a língua e a mitologia iorubá, são temas do último episódio dessa série.

Caretas de reisado

Nos novos episódios do Faz colher e borda o cabo, a educadora Maeleide Lopes apresenta o Reisado de Caretas, uma das manifestações culturais,  religiosas e festivas do Ciclo Natalino. Trazendo o riso como algo inusitado no ritual, e a personagem Careta como provocadora desse riso.

Este episódio apresenta a figura do Careta como personagem principal e provocador do riso, elemento indispensável dentro do ritual.
A narrativa apresenta o espaço ritualístico da festa de Reisado, enquanto expressão popular ao mesmo tempo, que um cenário de devoção e divertimento.

Radiolas de reggae

O estagiário do Núcleo Educativo do CCVM, Carlos Eduardo Carvalho, apresenta uma pesquisa sobre as emblemáticas radiolas de reggae da Jamaica brasileira, trazendo um olhar sobre a estética e a importância delas para o ritmo.

As possíveis origens e particularidades do reggae em São Luís são os temas tratados neste episódio.
Este episódio trata sobre a importância das radiolas na formação e difusão da estética do reggae ludovicense.

As bonecas de cerâmica Karajá

O estagiário do Núcleo Educativo do CCVM, Gabriel dos Anjos, apresenta as bonecas de cerâmica dos indígenas Karajá, revelando suas relações com a cosmologia e o saber-fazer da cerâmica pelas mulheres.

Este episódio apresenta as bonecas de cerâmica dos indígenas Karajá, revelando suas relações com a cosmologia e sua agência.
O saber-fazer da cerâmica pelas mulheres e o ensino-aprendizagem das meninas são os temas tratados neste episódio.

Cofo

O utensílio mais famoso das cestarias maranhenses é o protagonista dos novos episódios do podcast Faz Colher e Borda o Cabo.

A estagiária do Núcleo Educativo do CCVM, Amanda Everton, apresenta a pesquisa sobre o cofo com histórias fictícias baseadas em memórias de artesãos maranhenses.

Este episódio trata da engenhosidade e o saber-fazer do popular a partir do cofo.
A diversidade de cofos existentes e seus apelidos são abordados neste segundo episódio.
O último episódio desta série trata sobre o cofo em contextos ritualísticos.

Cazumba: eu vou fazer uma careta para mim

O cazumba e as relações intrínsecas à máscara no auto do Bumba Meu Boi maranhense são apresentados pelo estagiário do núcleo educativo do CCVM, Carlos Carvalho. A origem, a originalidade por trás dos elementos estéticos e visuais e as potencialidades da brincadeira e do brincante, elementos que compõem toda a cosmologia desse personagem são explicados em três episódios. Ouça!

O percurso da máscara ao longo da história e a origem do encantado cazumba são o tema do primeiro episódio.
O segundo episódio traz a composição visual do cazumba e a atuação do personagem na brincadeira.
Para encerrar, as formas de ser cazumba são discutidas a partir dos elementos simbólicos que compõem o personagem, antes e durante a brincadeira.

A corporeidade na capoeira regional

Mestre Bimba e a metodolodia de ensino para a capoeira pela perspectiva da corporeidade é o tema dos novos episódios do Faz Colher e Borda o Cabo, apresentados pelo estagiário do núcleo educativo do CCVM, Gabriel dos Anjos.

O episódio introduz o tema “A Corporeidade na Capoeira Regional” e o educador Gabriel dos Anjos fala sobre corpo negro, capoeira e suas relações de origem.
O episódio é focado em mostrar a figura do Mestre Bimba, o contexto histórico e suas contribuições à capoeira, com a formação de um método de ensino.
O episódio final desta série apresenta as etapas metodológicas da Capoeira Regional e sua importância na construção do capoeirista, relacionando-as também com o conceito de corporeidade.

Caixeiras do Divino: benditos versos

Nos novos episódios do Faz colher e borda o cabo, a educadora Maeleide Lopes apresenta a singularidade e estrutura poética dos versos no universo musical da festa do Divino Espírito Santo, uma das mais tradicionais celebrações religiosas do estado do Maranhão.

Este primeiro episódio trata sobre a origem da festa no Maranhão e suas singularidades.
A relação entre o toque dos tambores e o canto das caixeiras será o tema abordado neste episódio.
Este último episódio irá abordar a estrutura poética dos versos que compõem a musicalidade da Festa do Divino.

Farinha de mandioca

A tradicional farinha de mandioca, alimento presente na mesa de qualquer maranhense, é o tema dos novos episódios do podcast Faz colher e borda o cabo, apresentados pelo educador Junior Reis.

No primeiro episódio da série, a origem da mandioca, os saberes e as práticas milenares configurados por esta raiz são os assuntos abordados pelo educador Junior Reis.
O percurso feito pela farinha de mandioca ao longo da nossa história, presente principalmente em situações relacionadas à urgência da sobrevivência, é o principal aspecto tratado neste episódio.
As casas de farinha e as produções populares em torno deste derivado da mandioca, são os elementos abordados no último episódio da série.

A agência das armadilhas de caça Xakriabá - Caindo em arapuca

Mitos, ritos, saberes e práticas de caça da cultura Xakriabá serão abordados nos novos episódios do ‘Faz colher e borda o cabo’ pelo educador do CCVM, Erick Ernani.

Este episódio trata sobre saberes e práticas de caça entre os Xakriabá.
Este episódio apresenta mitos, ritos e demais signos que permeiam a caça na cultura Xakriabá.
Este episódio aborda a diversidade de armadilhas de caça produzidas pelos Xakriabá, bem como suas formas, usos e agências.

Trancistas: guardiãs de heranças negras

A educadora Maeleide Lopes apresenta sua pesquisa sobre a arte secular das trancistas:  sua origem, seus signos de orgulho e afirmação de identidade como símbolos de resistência e força nas culturas africanas.

Neste episódio, a educadora Maeleide Lopes traz pistas para pensarmos sobre a origem e o potencial que as trancistas carregam em suas mãos.
No segundo episódio, Maeleide Lopes ressalta o corpo e o cabelo como signos de orgulho e afirmação de identidade.
As trancistas, responsáveis em manter parte do legado ancestral africano por meio de variadas técnicas de entrançamento do cabelo crespo, são o destaque do último episódio da série.

A literatura de cordel de Auritha Tabajara

Auritha Tabajara é a primeira indígena cordelista do Brasil e sua arte e sua literatura são o tema dos novos episódios do ‘Faz colher e borda o cabo’, apresentado dessa vez pelo estagiário do núcleo educativo do CCVM, Gabriel dos Anjos. “A forma sensível como Auritha usa as palavras e conta sobre sua jornada de vida chamou minha atenção e ver o cordel no contexto de produção literária indígena foi uma oportunidade que mudou minhas percepções sobre o estilo”, conta Gabriel.

O que você sabe sobre literatura de cordel? O educador Gabriel dos Anjos apresenta um novo tema falando sobre a origem do cordel, seu percurso na história e principais autores, destacando a cordelista Auritha Tabajara e seu cordel “Coração na Aldeia, Pés do Mundo.”
O segundo episódio apresenta um panorama sobre a literatura indígena a partir da autora Auritha Tabajara, apontando questões essenciais, e também, a leitura de alguns trechos de sua obra.
Esse último episódio dedica-se a falar um pouco mais sobre o cordel “Coração na Aldeia, Pés No Mundo” e aponta características que evidenciam a importância da figura de Auritha para a literatura.

Renda de Bilro

Desta vez, a Renda de Bilro é o tema escolhido. A origem, difusão, aprendizagem, experiências estéticas e sonoras proporcionadas por essa técnica permeiam a pesquisa realizada pelo educador do CCVM Junior Reis, que apresenta os episódios.

No primeiro episódio da série sobre a renda de bilro, o educador Junior Reis fala sobre a origem e a difusão dessa prática pelo Brasil.
O conjunto de objetos utilizados pelas rendeiras na produção da renda de bilro e a forma como acontece o processo de aprendizagem dessa prática, são os aspectos tratados no segundo episódio.
No último episódio, a experiência estética que o movimento e o som dos bilros produzem durante a feitura da renda é o elemento surpresa dessa produção artística abordado pelo educador Junior Reis.

Arte plumária dos índios Kaapor

Nesta semana, os adornos plumários dos índios Kaapor são o tema escolhido. O educador Erick Ernani nos conta sobre a variedade, a relação dos adornos com a cosmologia da etnia, características das obras, técnicas de colagem e mais.

Neste episódio, o educador Erick Ernani discorre sobre os caminhos de sua pesquisa sobre arte plumária dos índios Kaapor, apresenta a variedade de adornos existentes, bem como seus usos e destaques.
Neste episódio, Erick Ernani narra um mito dos índios Kaapor, o mito do índio que conheceu o fim do mundo e a divindade criadora. Apresenta ainda as relações existentes entre os mitos, a produção de adornos plumários e a cosmologia desses povos.
No último episódio sobre o tema, Erick Ernani trata sobre as características e sentidos das técnicas de colagem de plumas em 'mosaicos' e 'placas' da etnia Kaapor.

Ditados Populares

Na primeira série de episódios, o tema são os ditados populares, expressões que se encontram em todos os espaços, acompanhando as narrativas do homem. Nos três episódios, aprendemos sobre a origem, o uso, a função e conhecemos – ou relembramos – ditos populares que perpassam décadas de uso.

Nesse primeiro episódio vamos apresentar o projeto faz colher e borda o cabo e falar sobre a origem dos ditados populares.
No segundo episódio trataremos de questões relacionadas ao lugar, uso e função dos ditados populares.
No último episódio sobre os ditados populares vamos nos deleitar com a narração de alguns exemplares clássicos dessas expressões.